segunda-feira, 30 de abril de 2012

Anastassia Elias - Uma artista francesa


O trabalho da artista francesa Anastassia Elias é múltiplo: pinturas, desenhos, colagens, ilustrações.
Ela trabalha em Paris e expõe regularmente. Mas o que despertou muito interesse nestes últimos tempos é uma série de colagens bem curiosa e que demonstra habilidade, paciência e criatividade

 Algumas horas de um trabalho meticuloso e pequenas silhuetas aparecem para dar uma outra vida aos cilindros de papelão dos rolos de papel higiênicos !!! 

Muito interessante o seu trabalho de recortes e colagens com papelão da mesma cor dos rolinhos, o que dá a impressão de que as imagens fazem parte deles.

Vejam alguns destes aqui, mas podem visitar o site da artista e comprovarem a diversidade dos trabalhos desta talentosa francesa.
http://www.anastassia-elias.com





EXPOSIÇÕES

2012 - Exposição individual na Praça Marítima , Hong Kong 
2011 - Exposição de Outono de Pintura e Escultura Contemporânea, Paris 
2010 - Coletiva de exposições ao ar livre  jardins Engenharia , Paris 
2010 - Outono Exposição de Pintura e Escultura Contemporânea, Paris 
2009 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2008 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2008 - Exposição Colectiva álbuns publicados em The House of Illustrators, Paris 
2007 - A participação em uma exposição dedicada às edições Motus, o biblioteca multimédia francês Limoges 
2007 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2006 - Mercado Odeon  ilustração de livros infantis , Paris 
2006 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2006 - A participação em um exposição de edições Motus, o Manoir du Tourp, Omonville-la-Rogue 
2006 - Participação em uma exposição dedicada às edições Motus, Festival do Livro Infantil, Cherbourg 
2006 - Duas exposições na Câmara dos Ilustradores, Paris 
2005 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2005 - Duas exposições na Câmara dos Ilustradores, Paris 
2004 - Exposição de Outono de Pintura Contemporânea, Paris 
2003 - Outono Exposição de Pintura Contemporânea, Paris




sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Arte de Margarita Sikorskaia

Margarita Sikorskaia nasceu em 1968, em São Petersburgo, Rússia.
Ela estudou no Departamento de Artes e Imagens, na Universidade Pedagógica Hertzen, em São Petersburgo.
Em 1990, Margarita mudou-se para os Estados Unidos, onde atualmente vive e trabalha como artista  plástica.
Casulo

Pai

Jardim

Cavalos

Beijo (Chapéu Branco)

Escuta

Imagem de uma Mãe

Retorno de um herói

Casal dormindo


Durante sua carreira artística, ela já expôs suas obras de Nova Orleans à Sun Valley. Em 2000, Margarita foi selecionada para participar da Bienal de Minnesota, no Museu de Arte Americana de Minnesota.

As figuras robustas de Margarita são dotadas de uma sensualidade delicada que fazem bem a quem as admira. Esta russa radicada nos Estados Unidos, é uma pintora contemporânea de raríssimo talento.

Estas obras que publico são as mais recentes, mas encontre a galeria completa em http://www.sikorskaia.com/index.html
Vale a pena visitar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

ARTE - Varais do Tempo



Dentro do projeto da Casa de Cultura Pedro Wayne: "Proteja a vida e as artes", Bagé receberá de 5 a 14 de maio o talento da consagrada artista plástica e arte-educadora Marly Meira, com uma nova série denominada "VARAIS DO TEMPO", a mostra está inserida nas comemorações dos 200 anos de nossa cidade.
Certamente muitos estarão presentes, pois os bajeenses andam saudosos da arte e da simplicidade cativante de Marly Meira.
Quem valoriza o belo tem um compromisso com as telas mágicas dessa artista genial.


Um poema de Ernesto Wayne para Marly Ribeiro Meira


Banhados de Bagé
(Novembro de 1996)

De Bambuzais azuis uma fileira,
Há o eco azul do céu, como se as coroas
Fizessem coro às águas da ribeira,
Do firmamento se fizessem flores...
As corbelhas de anil de Marly Meira:
Bandos de garças com os resplendores
Iguais safiras numa compoteira,
Gomos de plumas a voar alvores...

Há doce azul de açúcar pelo açude;
Existem, ou sonhou a paisagista
Que os salsos lacrimejam celsitude?

Donde esse olor azul que vem da artista?
Que mais dizer do azul que, aqui, não pude?
São banhados que lavam nossa vista?


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Asfalto - conforto e perigo III

A modernização e o conforto que o asfalto traz, tem no seu bojo o perigo e alguns transtornos decorrentes do aumento da velocidade e do fluxo pelas avenidas asfaltadas, pois todos procuram evitar as ruas que remanescem com calçamento de pedra irregular (uma verdadeira tortura) além de aumentarem e muito as despesas com manutenção dos veículos.
Quem tenta cruzar a General Osório no entroncamento com a Venâncio Aires em certos horários saberá do que estou falando, filas de carros se formam tanto no sentido Barão do Triunfo/Tupy Silveira, como no sentido inverso, pois o fluxo de carros que vêm da Avenida Espanha é muito intenso nas primeiras horas da manhã e da tarde, bem como daqueles que sobem a Osório no fim dos dois turnos em direção à Zona Norte da cidade.
Um semáforo com urgência naquele cruzamento é necessário para  disciplinar o trânsito nos horários de pique.
Como esta é uma esquina que passo com frequência, é dela que reclamo, mas outras devem ter com problemas semelhantes.
Vamos aguardar que o poder público faça alguma coisa para nossa segurança.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Transversais - FLORES DA CUNHA



Biografia e carreira política

Nasceu na estância São Miguel, uma das propriedades rurais de sua família, em Santana do Livramento. Era filho de Evarista Flores da Cunha e Miguel Luís Flores da Cunha (1852 - 1918), [1] um dos estancieiros mais ricos da região, membro de famílias tradicionais da província de São Pedro do Rio Grande do Sul. José Antônio Flores da Cunha era bisneto do coronel da Guarda Nacional José Antônio Martins, também estancieiro na região. Também era irmão do senador Francisco Flores da Cunha, casado com Francisca Chaves, filha do presidente da província de Minas Gerais e de Santa Catarina, senador Antônio Gonçalves Chaves. Casou-se, em1905, com Irene Guerra.[2] Tendo estudado em São Paulo; depois, no Rio de Janeiro, onde se bacharelou em Direito, em 1902, pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atual Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Após formado, atuou como delegado no Rio de Janeiro e como advogado em Santana do Livramento e Uruguaiana, destacando-se pela eloqüência.

José Antônio Flores da Cunha e seu irmão, Francisco Flores da Cunha, são famosos ascendentes da tradicional família Flores da Cunha.
Em 1909, filiado ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), iniciou carreira política como deputado estadual. Iniciou seu primeiro mandato como deputado federal em 1912, eleito pelo Ceará. Em 1917, foi reeleito, desta vez pelo seu estado natal, renunciando ao mandato em 1920 para concorrer à prefeitura de Uruguaiana, sendo eleito com expressiva votação. Em 1923, destacou-se como chefe militar legalista na luta que conflagrou o Rio Grande do Sul, opondo os partidários do governador Borges de Medeiros aos oposicionistas liderados por Joaquim Francisco de Assis Brasil. Renovou seu mandato de deputado federal em 1924. Em 8 de outubro de 1925 prendeu Honório Lemes e garantiu sua integridade quando populares quiseram linchá-lo. Reeleito deputado federal em 1927, renunciou em 1928 para ser eleito senador.
Atuou ativamente na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à presidência do Brasil em novembro daquele ano. No dia 28 de novembro de 1930 foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul. Ajudou a fundar o Partido Republicano Liberal (PRL), em novembro de 1932. Na Revolução Constitucionalista de 1932 permaneceu leal a Getúlio Vargas. Em abril de 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937. No mesmo ano da eleição, já como governador constitucional, começou a se afastar do presidente Vargas. Buscando ampliar sua influência política nacionalmente, envolveu-se em disputas sucessórias em outros estados, como Santa Catarina e Rio de Janeiro. Defensor do federalismo, atritou-se com os setores militares que, como ogeneral Pedro Aurélio de Góis Monteiro, defendiam a centralização do poder no governo federal. Em 1937, rompido com Getúlio Vargas, foi forçado a deixar o governo gaúcho. Exilou-se, então, no Uruguai e só voltou ao Brasil cinco anos depois, durante aSegunda Guerra Mundial, quando cumpriu pena de nove meses na Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Foi libertado por Vargas em 1943.
Em 1945, participou da fundação da UDN, legenda pela qual se elegeu deputado constituinte. Nas eleições para sucessão de Vargas, faz campanha para o Brigadeiro Eduardo Gomes. Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1950 e em outubro de 1954, sempre na legenda udenista. Assumiu a presidência da Câmara dos Deputados no dia 8 de novembro de 1955, substituindo o deputado Carlos Luz, que fora empossado na chefia do Executivo Federal em virtude do afastamento de Café Filho por motivos de saúde. Coordenou as sessões que garantiram a posse de Juscelino Kubitschek. No mesmo ano, rompeu com a UDN e renunciou à presidência da Câmara.
Em 1958, aos 78 anos de idade, foi eleito pelo PTB, mas morreu antes do fim do mandato. Foi sepultado em Santana do Livramento.

Transversais - DR. PENNA

Foi o primeiro médico civil a fixar residência em Bagé. Carioca de nascimento, cursou medicina em Paris de onde voltou em 1855 e se formou em 1856. Não gostando do clima do Rio de Janeiro resolveu vir para o Rio Grande do Sul, onde, inicialmente, morou na cidade de Rio Grande. Veio a Bagé para tratar da filha de um amigo, gostou da cidade e para cá se transferiu em 1858. 


Quando chegou sua mudança, foi notada a quantidade de livros que faziam parte de seus pertences.
Foi um dos fundadores do hospital de caridade que mais tarde viria a ser a Santa Casa de Bagé. Morava e dava consulta em sua casa, que se situava na quadra da Avenida Sete em frente à praça da Catedral.
Quando de sua morte, em 12 de maio de 1901, em honra a sua condição de pai dos pobres, como era conhecido, a comunidade concretizou um monumento, onde hoje está sua estátua e onde também repousam seus restos mortais, justamente defronte a casa onde morou e clinicou.
O projeto foi de autoria de Pedro Obino. O pedestal foi entalhado em Capão do Leão por Miguel Brigante e a estátua foi fundida em Paris, tendo ficado pronta em dezembro de 1910.
A inauguração ocorreu em solenidade especial em sua memória, com autoridades e populares, a estátua foi toda ornamentada, tendo o local recebido várias visitas nos dias que se seguiram.
A cadeira e os livros que se notam nela foram cópias do móvel usado por ele e o sistema de manter os livros sempre ao lado da cadeira, para seus estudos diários.
Na história de Bagé, consta a inauguração da estátua do Dr. Penna, localizada em frente a sua casa e consultório, em 12 de maio de 1913. Chamado de pai dos pobres, as despesas da confecção do monumento foram custeadas pela comunidade, conforme pesquisa da historiadora bageense Elizabete Fagundes.


Publicado por Sandra Garcia, no blog bagenossarainhadafronteira.blogspot.com.br

Transversais - SANTOS SOUZA

Bagé, 13 jan. 1889. Falecido em sua cidade natal. F.: Sucedeu ao homônimo, que fez a Guerra do Paraguai e era farmacêutico e poeta. Santos Souza iniciou os estudos com o Professor Júlio de Mello, em Bagé, e os continuou no Ginásio Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo. Bacharelou-se pelo Ginásio Júlio de Castilhos, de Porto Alegre. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro. Foi clínico em Bagé, onde ocupou a Diretoria de Higiene e foi delegado de saúde do Estado. Também foi inspetor federal do ensino secundário na cidade. Festejado autor de livros e colaborações jornalísticas em prosa e em verso, era mestre no uso da ironia na crítica social.

 Bibl.: Valor Clínico das Albuminas, tese de doutoramento. Livros publicados e colaboração assídua no Correio do Sul, de Bagé.

domingo, 22 de abril de 2012

Transversais - CONDE DE PORTO ALEGRE

Manuel Marques de Sousa[1], primeiro e único barão, visconde com grandeza e conde de Porto Alegre, (Rio Grande, 13 de junho de 1804Rio de Janeiro, 18 de julho de 1875) foi um nobre e militar brasileiro.
Oriundo de uma família de fidalgos e generais. Era filho de Manuel Marques de Sousa (2°) e neto de Manuel Marques de Sousa (1°) e, portanto, descendente das primeiras famílias povoadoras da vila de Rio Grande. Desde a sua infância demonstrava pendor para a carreira das armas, tendo assentado praça no 1° regimento de cavalaria, em 1818.
Combateu na batalha do Passo do Rosário em 20 de fevereiro de 1827, ao final da Guerra Cisplatina; na Revolução Farroupilha, nas tropas legalistas; na Guerra contra Oribe e Rosas, onde comandou a 1º Divisão Brasileira que integrou o exército Aliado que derrotou forças ao ditador argentino Rosas.
No início da Revolução Farroupilha, foi preso pelos farroupilhas em Pelotas, levado à Porto Alegre e confinado na presiganga, de onde foi libertado somente na retomada de Porto Alegre, em 15 de julho de 1836.[2] Porém ali contraiu um reumatismo crônico que o afetou.[3]
Conde de porto alegre 00.jpg
Ao iniciar a Guerra do Paraguai, já estava aposentado, entretanto apresentou-se como voluntário. Tendo sido comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o Rio Grande do Sul por São Borja, a se renderem em Uruguaiana, em presença do Imperador D. Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores da Argentina e do Uruguai. Participou de esforço na Guerra do Paraguai a frente de seu 2º Corpo de Exército, a base de Cavalaria da Guarda Nacional gaúcha. Seu grande momento como líder de combate foi comandar pessoalmente a vitória do exército aliado na 2ª Batalha de Tuiuti, com extrema bravura.
Por estas, e por diversas outras passagens de sua vida, ficou conhecido como "Centauro de Luvas", alcunha que lhe foi concedida por alguns historiadores. É o patrono da tradicional unidade do exército em Uruguaiana, o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado Conde de Porto Alegre. Foi também homenageado pela Universidade Federal de Santa Maria que teve a Biblioteca Central batizada com o seu nome.
Dos títulos que recebeu, constam a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Avis e todas as medalhas das campanhas do Uruguai, Argentina e Paraguai. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial por diversas vezes; foi Ministro e Secretário dos Negócios de Guerra da Província; foi barão em 1852; visconde em 1866 e conde em 1868. Foi homenageado em Porto Alegre com um monumento, e emprestou seu nome para uma praça e uma rua da cidade.
Sua mais célebre e notória frase, que consta dos arautos da história, foi dita a um general Uruguaio durante a Guerra da Cisplatina: "Já fui muito em tão pouco, já fui pouco por muito. Se assim sou, nego-me. Se me nego, talvez assim seja. E não tente compreender: se coragem tiver, apenas sinta o nobre sangue que pulsa em minhas veias".

sábado, 21 de abril de 2012

Transversais - PRETO CAXIAS

A população inteira de Bagé aprendeu a ver o túmulo do Preto Caxias, no Cemitério
da Santa Casa, muito enfeitado, cheio de flores e visitado regularmente por centenas de pessoas ao longo de cada ano. Quem foi ele, como se chamava e porque
é tão venerado, devem se perguntar centenas de outros que não sabem de sua história de vida.
Ele nasceu no Rio de Janeiro e veio para Bagé para servir no quartel do 8° Batalhão de Infantaria. Extinguido o tempo de caserna, em 1847, fixou residência na cidade, tendo desenvolvido um serviço social que ficou conhecido como “Protótipo da Caridade”. Ele esmolava de porta em porta e a renda dedicava aos desvalidos. Sua bondade era tamanha que a população nele confiava e com ele rezava sempre em favor
dos necessitados. Foi admitido como zelador da Santa Casa de Caridade onde desempenhava paralelamente um serviço assistencial aos doentes carentes, aperfeiçoando os serviços de enfermagem que exercia, conquistando cada vez mais as famílias.
Os historiadores Jorge Reis e Mário Lopes escreveram que seu sepultamento,
em 1° de julho de 1888, foi uma verdadeira consagração com a presença de enorme público, tendo o ato contando com oradores que ressaltaram os seus indiscutíveis méritos, diante de uma massa humana comovida e chorosa.
Chamava-se Maximiniano Domingos do Espírito Santo e, ao falecer, estava curvado pelos 80 anos dedicado ao pobres a quem socorria com as doações que arrecadava da população que nele sempre acreditou. Como gratidão e a pedido do povo, foi dado oficialmente seu nome a uma rua da zona sul da cidade. Sua memória ainda é reverenciada, como se verifica em seu túmulo, na parte central do cemitério, permanentemente florido e onde foram colocadas placas de agradecimento por graças recebidas. Seu apelido, Preto Caxias, como até hoje é conhecido, teria
nascido da cor de sua pele e da dedicação e honradez do tempo em que servia ao quartel.
Em seu túmulo, consta na lápide o seguinte: "Passou pela vida sofrendo
e chorando as dores alheias". Também aparecem duas mãos se entrelaçando.
Uma branca e uma preta. A branca, fina e delicada, unhas bem cuidadas, tipo de pessoa nobre, seria a da princesa Isabel, que, ao visitar Bagé e frequentar a
Igreja Matriz, teria sido apresentado pelo cônego Bittencourt ao que ele chamou de “a alma mais caridosa da cidade”. A princesa, diante disso, ter-lhe-ia estendido
a mão o que para Preto Caxias haveria de ser uma honra jamais sonhada.

Postado por Sandra Garcia em Julho/2011 no blog: http://bagenossarainhadafronteira.blogspot.com.br/

Transversais de Bagé

Aqui as ruas transversais à Rua Sete de Setembro, à Avenida Sete e à Avenida Tupy Silveira:


Rua Preto Caxias
Rua Cel. Pedroso
Rual Cel. Oscar Sales
Rua Maurity
Rua João Manoel
Rua Conde de Porto Alegre
Rua Dr. Veríssimo
Rua Santos Souza
Rua Dr. Penna
Rua Flores da Cunha
Rua Sen. Salgado Filho
Rua Gen. Sampaio
Rua Mons. Costábile Hipólito
Rua Gen. Netto
Rua Juvêncio Lemos
Rua Bento Gonçalves
Rua Ismael Soares
Rua Melanie Granier
Rua Mal. Deodoro
Rua Carlos Mangabeira
Av. Presidente Vargas
Rua Félix da Cunha
Rua José Otávio
Rua Hipólito Ribeiro
Rua Rodrigues Lima
Rua Artur Lopes
Rua Fernando Machado
Rua Venâncio Aires
Rua 24 de Maio
Rua Brigadeiro Mércio
Rua Cel. Azambuja
Rua Dom Bosco
Rua Ten. Pedro Fagundes Oliveira
Rua Alan Kardec
Rua José Bonifácio
Rua Prof. Pery Coronel
Rua Valdomiro Domingues
Rua Loureiro da Silva
Rua Itajaí
Rua Isaac Teltelroit
Rua Pedro Amaral
Rua Walter Dias da Costa
Rua Álvaro Ayres Machado
Rua Ney Azambuja
Rua Roberval T. Carvalho


Vamos tentar, na medida do possível, contar quem foram estas pessoas que emprestaram seus nomes a estes logradouros públicos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Adriano Gabiru, recepção de luxo

A chegada do jogador Adriano Gabiru foi um fato marcante na tarde do dia 19 de abril, um grande contingente da torcida índia aguardava no pórtico da cidade, muitos torcedores reunidos, vestindo a tradicional camiseta alvirrubra e portando bandeiras do clube entoavam gritos de guerra, esperando o momento de aclamar o novo ídolo.
Quando finalmente apontou na BR a Amarok na qual vinha o atleta, com Álvaro,Cléo e Ricardinho, a euforia tomou conta dos torcedores e uma imensa carreata inundou a Avenida Santa Tecla. Ao passar pelas empresas, o pessoal vinha para a calçada saudar a comitiva, depois entrou na Venâncio Aires, a percorreu até a Tupy Silveira, entrando a esquerda até a AABB e daí retornando pela mesma rua, ingressando na Avenida Sete até a Praça Silveira Martins, onde uma aglomeração de torcedores, acompanhados de charanga esperavam Adriano Gabiru.

Muitos autógrafos depois, nosso herói rumou para o hotel, para descansar e se preparar para o jantar comemorativo dos 105 anos do Guarany F.C., onde mais de 100 pessoas aclamaram, primeiro  a Diretoria nas pessoas de Álvaro Meira, Cléo Coelho, Ricardo e Marcos Pizarro, Presidente e Diretor de Futebol com seus assessores diretos, verdadeiros artífices deste acontecimento ímpar no futebol da Rainha da Fronteira e que a seguir irromperam em demorados aplausos à chegada de Adriano e sua esposa, ambos visivelmente emocionados e surpresos com tudo que lhes acontecera a partir de sua chegada a Bagé. Traziam estampado em seus rostos sorridentes a alegria de sentir que tinham tomado um caminho acertado. São hoje celebridades em nossa cidade e receberam homenagens dignas de tal.
Este homem que deu à torcida do Internacional de Porto Alegre a maior conquista de sua centenária história, jamais poderia supor que ao chegar a um clube da 2ª Divisão do Estado, igualmente dono de uma história centenária, tivesse reconhecida a sua façanha, como nem mesmo os colorados souberam fazê-lo, ele experimentou a emoção de ser a esperança de uma legião de apaixonados torcedores do Guarany Futebol Clube.
Pode ser que eu me engane, mas Adriano jamais esquecerá o dia 19 de abril de 2012.